Clube MP Lafer Brasil convida: Holambra 2023

Chamada para o encontro do MP Lafer em Holambra: arte digital elaborada com auxílio de inteligência artificial (Craiyon.com).
Chamada para o encontro do MP Lafer em Holambra: arte digital elaborada com auxílio de inteligência artificial (Craiyon.com).

26º Encontro do MP Lafer

Bom dia amigo Laferista,

Vamos baixar a capota de nossos carros, desfrutar de todo o prazer que ele nos oferece e aproveitar para reencontrar os amigos.

O encontro deste ano será na bela cidade de Holambra, onde já estivemos há sete anos.

Vamos passar um ótimo fim-de-semana com nossos familiares e amigos.

Data: 06 e 07 de maio de 2023 (sábado e domingo)

Todos deverão estar a partir das 10:00 horas do sábado, dia 6, no estacionamento da Prefeitura situado na Alameda Maurício de Nassau (a mesma da Expoflora), esquina com a Rua Inácio Fonseca (entrar pelo portal do Moinho, distante aproximadamente 300 metros), sendo que o estacionamento ficará fechado para o nosso Clube.

Nosso almoço nesse dia será em restaurante self-service muito próximo do local.

Como a cidade é muito agradável, aproveite a oportunidade e fique com a família em um dos vários hotéis e pousadas lá existentes já a partir da sexta-feira, dia 05.

Seguem abaixo algumas sugestões de hotéis:

Hotel Pousada Europa: (19) 99886 3297 – hotel@pousadaeuropa.com.br

Parque Hotel Vila de Holanda: (19) 99129 7689 – parquehotel@viladeholanda.com.br

1948 Hotel: (11) 96907 4009 – reservas@hotel1948.com.br

Holambra Garden Hotel: (19) 97110 6263 – contato@holambragardenhotel.com

No domingo às 10:00 horas, haverá uma carreata nos pontos principais na cidade, saindo do estacionamento da Prefeitura.

Vá uniformizado e não deixe de revisar seu carro para não estragar sua viagem.

Até lá!

Walter Barboza de Arruda - Presidente - (11) 97122 6260 - walter.mplafer@uol.com.br

Romeu Nardini - Diretor - (11) 99154 4536 - meco98@uol.com.br

 

Cartaz promocional do XXVI Encontro do MP Lafer - Holambra 2023. Compartilhe sem moderação!
Cartaz promocional do XXVI Encontro do MP Lafer - Holambra 2023. Compartilhe sem moderação!


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O ChatGPT e o MP Lafer

Visão romantizada ao volante de um MP Lafer.
Visão romantizada ao volante de um MP Lafer.

No segundo semestre de 2019, notícias davam conta de um surto de Coronavírus numa cidade chinesa. A princípio, poucos deram atenção para o assunto, distante demais para preocupar as pessoas do Ocidente. Mas em fevereiro de 2020 a Pandemia da Covid-19 já havia se instalado em todos os continentes. O mundo jamais seria o mesmo.

No segundo semestre de 2022, notícias davam conta de um novo aplicativo de inteligência artificial, capaz de elaborar textos automaticamente a partir de solicitações feitas por um ser humano. "Coisa de nerd" - pensaram. Milhares de pessoas desempregadas por empresas produtoras de conteúdo depois, em fevereiro de 2023 o assombro do ChatGPT já tomava conta de muitos. Parece que o mundo jamais será o mesmo.

Nós testamos a ferramenta e compartilhamos o resultado com vocês. Eis a nossa proposição:

O MP Lafer é um carro esportivo brasileiro de linhas clássicas, conversível. Desenvolva uma narrativa a respeito de um homem de 47 anos que, depois de algumas semanas sem ligar o motor boxer, resolveu fazer um passeio noturno com seu MP Lafer, para espairecer. Descreva o prazer dele na interação com o carro e com a estrada deserta e sinuosa, com o vento a lhe tirar as preocupações da mente.

Eis a resposta do ChatGPT:

"Era uma noite quente e estrelada quando o homem de 47 anos decidiu que era hora de dar um passeio com seu MP Lafer. O carro esportivo brasileiro, com suas linhas clássicas e conversível, estava guardado há algumas semanas, e ele sentia falta da sensação de liberdade que vinha com a condução do veículo.

Com a chave na ignição, ele girou o motor boxer, sentindo a vibração característica do motor que só quem é apaixonado por carros entende. O som do motor era música para os seus ouvidos e o cheiro da gasolina e do óleo invadiam o ar. Era uma sensação indescritível de emoção e adrenalina.

Ele ajustou o retrovisor, colocou os óculos de sol e deu partida. A estrada deserta e sinuosa parecia convidá-lo a acelerar, e ele não resistiu. O vento batia em seu rosto e desarrumava seus cabelos, mas isso só o deixava mais animado. A sensação de liberdade era inebriante.

O homem dirigia com habilidade, mudando de marcha suavemente enquanto deslizava pelas curvas da estrada. Ele se sentia vivo, livre de preocupações e estresses do dia a dia. A cada curva, ele sentia a adrenalina aumentar, a sensação de velocidade e a liberdade de estar no controle.

À medida que a noite avançava, o céu se tornava mais escuro e as estrelas mais brilhantes. O homem continuou dirigindo, perdido em seus pensamentos, com o vento a lhe tirar as preocupações da mente. Ele sentia-se em paz e feliz, apreciando a sensação de estar vivo.

Quando finalmente decidiu voltar para casa, sentia-se revigorado e com um sorriso no rosto. O passeio noturno com seu MP Lafer havia sido exatamente o que ele precisava para espairecer. A interação com o carro e a estrada haviam proporcionado um prazer indescritível, uma sensação de liberdade e paz interior. Ele sabia que precisava fazer isso mais vezes."

Nosso parecer:

A inteligência artificial já é capaz de escrever um texto que um aluno do colegial, depois de três meses de férias, poderia elaborar a pedido da professora de Língua Portuguesa. Porém, ela ainda não sabe que não se usa óculos de sol numa noite estrelada. Ou seja: ainda há muito para evoluir.

A questão é que as máquinas parecem aprender rapidamente com os seres humanos. Será que nós conseguimos aprender na mesma velocidade com as máquinas? Muito provavelmente, não. Então, é de bom tom agir com moderação. Entre o assombro pela nova ferramenta e a necessidade de compreender mundo por nós mesmos, fiquemos com a segunda opção.

* * *

Passados alguns minutos após a publicação acima, tivemos a ideia de fazer uma proposição mais simples e direta, e mais desafiadora também:

Conte a história do MP Lafer.

Está sentado e bem acomodado? Segure-se bem na poltrona com a resposta do ChatGPT. Alerta de spoiler: em letras azuis, segue o que é plausível e aceitável; pois em vermelho segue o que é incorreto.

"A história do MP Lafer começa em 1974, quando o engenheiro mecânico Mário César de Camargo Filho decidiu criar um carro esportivo conversível brasileiro. Na época, o mercado automotivo do país era dominado por modelos estrangeiros, e Mário queria oferecer algo diferente, um veículo nacional com design exclusivo.

Com isso em mente, ele fundou a empresa Lafer Engenharia e Projetos e começou a trabalhar no protótipo do carro. O MP Lafer foi inspirado em modelos clássicos como o MG TD e o Morgan Plus 4, mas com um toque brasileiro. O nome "MP" era uma homenagem ao próprio Mário César de Camargo e a seu pai, Mário de Camargo.

O MP Lafer foi lançado em 1974, inicialmente como um kit que os proprietários poderiam montar em casa. O modelo era baseado em um chassi Volkswagen, com motor e transmissão do Fusca. O design era elegante e clássico, com linhas suaves e arredondadas e uma capota de lona retrátil.

O carro fez sucesso imediato no mercado brasileiro e rapidamente se tornou um ícone. O MP Lafer era visto como um carro exclusivo, elegante e divertido de dirigir. Era um veículo para pessoas que queriam se destacar da multidão e que apreciavam um design diferenciado.

Com o tempo, a Lafer Engenharia e Projetos expandiu sua linha de produtos, oferecendo outras opções de modelos, como o MP Lafer 4x4 e o MP Lafer Eletric. A empresa também exportou o carro para outros países, como Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra e Austrália.

Hoje em dia, o MP Lafer é considerado um carro clássico e vintage, um símbolo da engenharia brasileira. Muitos entusiastas ainda mantêm seus carros em perfeito estado de conservação e participam de eventos e encontros de carros antigos. O MP Lafer é um verdadeiro ícone do mercado automotivo brasileiro e um exemplo de sucesso empresarial e inovação."

Nosso novo parecer:

O ChatGPT consegue escrever textos gramaticalmente corretos e numa linguagem aparentemente verossímil, que induz o leitor a acreditar no conteúdo apresentado. Entretanto, neste caso, ficou evidente que o programa foi incapaz de contar a história do MP Lafer com dados efetivos.

Embora a  produção do MP Lafer tenha se iniciado em 1974, o primeiro protótipo foi apresentado ainda em 1972. Pesquisamos o nome de Mário César de Camargo Filho no Google, pois sabemos que ele não tem relação alguma com o advento do MP Lafer e que não fundou nenhuma Lafer Engenharia e Projetos. De acordo o site AutoEntusiastas, o Marinho, como era conhecido, foi um piloto brasileiro que se destacou na década de 1960, pilotando carros da DKW-Vemag, incluindo o GT Malzoni, tendo sido um dos fundadores da Lumimari em 1964, que se converteu em Puma Veículos e Motores em 1966. Ele faleceu em janeiro de 2020.

Logo, "MP" não era uma homenagem ao seu próprio nome, embora o MP Lafer tenha realmente se inspirado no modelo MG TD, que é parecido com o Morgan Plus 4. O mercado brasileiro de 1974, porém, era dominado por veículos produzidos no Brasil mesmo, cujas principais marcas eram a Volkswagen, a Ford e a GM.

O ChatGPT acertou que o MP Lafer foi exportado para outros países, mas é falso que a Lafer tenha desenvolvido as versões 4x4 e elétrica do modelo. E, ao contrário do que o texto robotizado afirma, o MP Lafer não foi lançado como kit, dado que foi um automóvel produzido completamente por duas fábricas, com a VW fornecendo o chassi e o motor, e a Lafer complementando com a carroceria e os acabamentos interiores. Ou seja: o brasileiro poderia comprar o carro zero quilômetro, numa concessionária. Apenas para os Estados Unidos, a exportação do modelo era feita em forma de kit, com a montagem sobre o chassi e o motor renovado de Fuscas sendo realizada em solo norte-americano.

Enfim, não podemos confiar piamente no conteúdo produzido pelo ChatGPT. Para algumas questões, amplamente realizadas pelas pessoas e com vasto conteúdo já disponível na Internet, o robô pode conseguir bons resultados. No entanto, para temas pouco explorados e com pouca informação já publicada, não há máquina que faça milagre, embora possa produzir fake news e bons causos.

Conclusão: pelo menos por algum tempo a intervenção dos seres humanos na produção de conteúdos ainda será necessária.

Em tempo, a história do MP Lafer está contada em linhas breves no link a seguir:

Liberdade em versão brasileira

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MP Lafer com motor elétrico que emite sons de Jazz

A escapada vespertina

A saudade também viaja de carro

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Feliz Natal e Próspero 2023!

Quadro decorativo com imagem de automóvel em alto relevo.
Quadro decorativo com imagem de automóvel em alto relevo.

NATAL NO CIRCUITO DAS ÁGUAS

A empresa onde ele presta serviços comunicou férias coletivas, faltando alguns dias para o Natal. O corte na sua rotina atribulada o deixou com a sensação de ser um inútil. Nem tempo para programar uma viagem com a família ele teve. Agora, os principais destinos turísticos estão lotados e as vagas remanescentes estão muito caras. Mais um ano desse jeito e parece que ele não aprende.

- Precisamos sair para comprar os presentes - ele disse para a esposa.

- De que jeito? - Ela respondeu. A filha deles estava com uma febre intermitente que não passava há alguns dias. Nada nos exames de urina e sangue. Nada nos pulmões. Uma virose, para variar. Criança em idade escolar é assim mesmo.

- Então deixa que eu faço isso. Preciso colocar o carro velho para rodar.

Carro velho, sim, um calhambeque com a pintura craquelada, os cromados ficando opacos e as rodas precisando de um polimento. Mas a mecânica está em dia. O câmbio e as suspensões também. Então, ele abre o capô e gira a chave geral da bateria para baixo, até dar contato. Depois se acomoda no banco de courvin, dá três bombadas no pedal do acelerador. Solta o freio de mão. Desce do carro e empurra ele um palmo para trás, para destravar as rodas e acordar o platinado. Volta. Gira a chave do painel com o pé embaixo. O motor pega de primeira, mas dá uma tossida, uma pigarreada. Nada que umas bombadas no acelerador não resolva. Subitamente, o motor se enche de gás e solta seu ronco sem piedade. Ele olha pelo retrovisor e percebe que o portão ainda está fechado. Aperta o botão do controle remoto. A cortina metálica da sua casa se abre e começa o espetáculo.

Em poucas quadras ele acessa a rodovia e liga o som, sintonizando a Rádio Cultura Municipal de Amparo. O locutor informa que o vereador assim assado está propondo um projeto de lei assim assado e na sequência toca uma canção natalina e aveludada de Michael Bublé. Ele nem mora em Amparo, mas sabe que a rua do bairro assim assado será asfaltada, pois gosta de música instrumental também, dessas que tem saxofone, contrabaixo, piano e melodia, principalmente melodia. Isso ajuda na estrada.

Nos arredores de Itapira, a paisagem rural, mesclada com os contrafortes da Serra da Mantiqueira ao fundo, o fez lamentar por não ter trazido sua câmera fotográfica. Foto de celular não vale. Mas esta constatação foi interrompida pela sensação da bexiga lhe apertando.

"Punta de la miercoles, envelhecer é uma boshta, mesmo!" - Ele pensou.

Estacionou o carro perto de uma moita no acostamento, que não era muito alta. O vento refrescou suas partes íntimas assim que baixou a braguilha, mas fez os respingos atingirem suas calças. Uma caminhonete passou perto e o carona gritou:

- Mijão!

Ele deu tanta risada que a urina respingou também em seus sapatos. Aos menos estava curado de um trauma de infância. Quando garoto, o Passat de seu pai teve um pneu furado numa viagem em família. Tiveram que colocar as malas para o chão para acessar o estepe. A pista tinha um leve aclive e o acostamento contava com guia e sarjeta naquele ponto. O moleque escolheu o lado de cima para fazer xixi. O riozinho amarelo foi em direção às malas. Correram para tirá-las dali. A bronca foi homérica, de virar a orelha do avesso. O coitado ficou vários anos sem se aliviar na beira da estrada.

Também na beira da estrada principal ele avistou o acesso para o bairro da Ponte Nova, que agora tem uma ponte nova de fato, cujos caminhos vicinais são mais tranquilos e encurtam a viagem até Águas de Lindóia. Ante de chegar, deu tempo de responder ao cumprimento do autêntico capiau com uma enxada sobre o ombro direito, puxando o cavalo com a outra mão, sob seu chapéu de palha. No interior é assim, você se sente em casa, mesmo estando longe dela. Vai desviando das galinhas caipiras que cruzam na sua frente, como se fossem estudantes caminhando nos arredores das escolas particulares, com seus celulares e fones de ouvido.

Ele estaciona seu carro velho perto do Hotel Monte Real. Ao lado tem um bosque que liga a parte baixa à parte alta da cidade. Nas suas alamedas funciona uma feira de artesanato. O primeiro pensamento é sobre sua filha:

"O que posso dar para ela, se ela já tem tudo que precisa?"

Então conclui que quem mais precisa é a senhora da barraca de bordados: ela precisa vender bem nesta época do ano e garantir uma folga para as contas que chegam em janeiro.

- Quanto custa essa boneca de pano?

Ele sabe que logo a boneca será esquecida no alto do armário, mas a ternura desenhada no rosto do brinquedo fará sua filha sorrir quando desembrulhar o pacote.

"Feito. Agora precisamos cuidar do afilhado. Moleque gosta de carrinho." - E logo ele se deparou com um tabuleiro repleto de carrinhos de madeira envernizada, um deles muito parecido com o próprio conversível estacionado lá em baixo.

O joelho esquerdo começou a falsear naqueles degraus de pedras margeando árvores frondosas. De repente a perna estalou e o incômodo foi embora.

"Punta de la miercoles, envelhecer é uma boshta, mesmo!"

Depois de providenciar os presentes dos mais jovens da família, ele se voltou para os mais velhos. Lembrou que Monte Sião, nas Minas Gerais, era ali pertinho e que tinha várias lojas de tricô. As mulheres adoram blusas de tricô. Não tem como errar. Para não criar birra com a esposa, ele decidiu dar uma malha para sua mãe e outra parecida para sua sogra. Por sorte, as duas são esbeltas, com alturas semelhantes - o que facilita a escolha.

"Se elas quiserem trocar as blusas, terei que trazê-las aqui pessoalmente, mas vou correr o risco." - Matutou, enquanto caminhava pela praça repleta de murtas esculpidas por tesouras, formando imagens variadas em torno de um coreto, diante da Igreja Matriz onde o pipoqueiro e o vendedor de algodão doce ganham a vida. De relance, teve a convicção de ter visto uma amigo de longa data saindo de trás de um daqueles arbustos, para desaparecer atrás de outro. Foi em busca dele, sem sucesso, e concluiu que nesta época do ano os fantasmas do passado aparecem com mais frequência. Aquele saudoso amigo era um deles ou apenas alguém muito parecido.

O sol a pino lhe deu sede e a fome trouxe em sua memória aquele dia onde almoçou no restaurante de uma fazenda. O sanduíche de salame, ricota, folhas de rúcula e tomates secos, temperado com mel, orégano e azeite num pão de casca grossa, despertou a vontade de voltar para o Estado de São Paulo. O centro de Serra Negra estava congestionado e o jeito foi deixar o carro numa vila e dar umas pernadas, até sentir o cheiro de pasteis sendo fritos na varanda de um sobrado, de frente para a calçada. 

- Quero um pastel de banana com queijo. Capricha no pó de canela, por favor.

O caldo de cana com suco de limão e raspas de gengibre completou a refeição, feita de pé, ali mesmo, vendo as pessoas caminharem com suas sacolas de compras. O trenzinho, pintado com personagens da Disney brincando com a Turma da Mônica, buzinou. A crianças nos colos de seus pais acenavam como se tivessem vencido uma Copa do Mundo. Ele se lamentou por não ter insistido para sua esposa estar junto. Mas quem ficaria com a filha adoentada em casa?

"Ela merece um presente chique" - Concluiu. E avistou, numa vitrine, uma bolsa de couro com fecho dourado. Quase comprou também uma jaqueta de motociclista, mas desistiu, por não ter moto na garagem. Ao ver seu reflexo naquela vitrine, reparou em seu estômago ficando saliente, em suas olheiras irreversíveis e em sua barba rala, salpicada de pelos brancos que há pouco tempo eram ruivos. Aquela jaqueta apenas o deixaria com cara de tiozão, resignou-se.

Para não passar recibo de tiozão, evitou devolver o sorriso para as meninas que cruzaram seu caminho naquela calçada. As jovens não estavam ali só para fazer compras, mas para conhecer gente nova. É isso que leva as pessoas para as ruas, também. Então, ele colocou suas mãos nos bolsos ao se dar conta de que não estava usando aliança.

"Preciso levar a aliança para alargar. Até meus dedos engordaram um pouco." - E se conformou ao se iludir que, se aquelas garotas repararam nele, era sinal de que ainda tinha um pouco de charme diluído em seu metro e oitenta de altura e olhos cor de oliva. Ou quem sabe foi apenas uma coincidência e elas estavam rindo de outra coisa: da sua aparência de tiozão deslocado, por exemplo.

Voltou para seu carro. Decidiu ir para Monte Alegra do Sul pelo caminho da serrinha. Seis quilômetros de puro êxtase. Curva para a direita. Redução de quarta para terceira marcha. A mão direita fica sobre a alavanca de câmbio. A mão esquerda controla a direção. O pé esquerdo dosa o contato com o pedal da embreagem. O pé direito se alterna entre o freio e o acelerador. Retomada numa pequena reta. Quarta marcha. Já reduz antes de entrar na curva para a esquerda. Faz o punta-taco. Pé direito sobre o pedal do freio e o acelerador ao mesmo tempo. Alivia o pé esquerdo da embreagem. O carro dá uma estilingada para frente e ameaça escapar na saída da curva, pela tangente. É preciso corrigir a manobra no volante, com viradas intermitentes para o centro da curva. A traseira quase escapa. A luz do sol pisca entre as copas dos eucaliptos. A cabeça se inclina para fora da janela lateral. O pescoço fica enrijecido. A ventania enxagua as orelhas com aquele cheiro de pinho, anestesiando os urros do motor. Mais ninguém ali naquela estrada. Só um homem de meia idade e seu carro velho. A sensação de liberdade e de plenitude num momento fugaz.

Então, surge um sedan bem mais lento na frente. Nada de ultrapassagem. É preciso deixar a adrenalina baixar e agradecer por não estar fazendo compras de Natal num shopping-center lotado. Fila para entrar no estacionamento. Fila para validar o cartão. Fila para experimentar a roupa no provador. Fila no caixa da loja de departamentos. Fila para sentar na mesa do restaurante. Fora a fila do banheiro feminino, que maltrata a esposa e faz o marido esperar também. Como era bom fugir daquilo tudo e dar o suado dinheiro para pessoas diferentes, em lugares diferentes.

Ao passar por um oratório na beira do caminho, ele agradeceu por não ser mais um naquela multidão de outrora. Ao chegar numa encruzilhada, tentou se orientar para escolher a rota certa até aquela adega que visitou quando ainda era solteiro. Decidiu dar uma garrafa de vinho tinto seco para seu pai e vinho tinto suave para seu sogro, em consonância com suas respectivas personalidades. Tudo bem que não era um vinho chileno ou argentino, mas era um vinho bom, daqueles que você não encontra em supermercados.

Ainda na saída de Monte Alegre do Sul, percebeu que precisava abastecer o carro. Parou no posto que fica perto do portal principal da pequena cidade. Um garotinho no carro ao lado apontou o dedo e sorriu:

- Olha que carro legal, papai!

Pai e filho se aproximaram, enquanto o frentista procurava pelo bocal do tanque de gasolina. O dono do carro antigo e exótico desceu para abrir o capô, onde fica o tanque, e deixou a porta aberta, falando diretamente ao menino:

- Pode sentar.

- Você não tem ciúmes do carro? - O pai indagou.

- Só da minha patroa. - Respondeu. Notando que o pai sacara o celular do bolso, se ofereceu para tirar uma foto dele com seu filho a bordo de um carro tão diferente.

Aquelas interações com desconhecidos o faziam se sentir mais humano e menos egoísta. Na volta para casa fez uma parada em Pedreira, para tomar um cappuccino e saborear um porção de crostoli, no Circolo Italiano, onde fica o Café da Santa, nas margens do Rio Jaguari. Ficou observando o lento curso das águas, como se fosse a própria vida escorrendo por uma ampulheta. O dono do bar não estava lá e ficou sem o abraço do cliente fiel, quem sabe um amigo.

Pedreira já foi notória por suas porcelanas, mas tornou-se também um polo de artefatos de decoração. Faltava comprar o presente para a irmã. Ele escolheu um moedor manual de grãos de café torrado, com uma cuba de latão sobre uma caixeta de madeira e uma gavetinha para tirar o pó. Na mesma loja viu um quadro de MDF, com o desenho de um Alfa Romeo dos anos de 1930, recortado numa camada adicional para se destacar do cenário de largada de uma prova de regularidade. O bólido vermelho parecia com o próprio carro, de modo que aquela foi a última compra do dia. Para ele mesmo, afinal de contas, ele merecia.

Antes de voltar para a própria cidade, fez uma barriga para passear por Holambra, já ao anoitecer. A cidade turística estava enfeitada com luzes em seus prédios típicos e nas árvores de suas ruas largas, que margeiam lagoas. O trânsito estava lento, pois muitas pessoas caminhavam pelas atrações do lugar, em grandes grupos. Tios, primos, avós, amigos, casais de namorados. Todos atraídos pelas luzes de Natal, querendo extrair do ambiente aquele sentimento de esperança que faz cada um acreditar que o ano que vem será melhor, pois cada um precisa ser melhor também.

Naquele instante, sozinho a bordo de seu carro de Papai Noel, sentiu-se ele mesmo como um fantasma de Natal, não querendo chamar a atenção dos outros. Sentiu falta de sua esposa e de sua filha. Queria estar lá com elas e compreendeu o quanto as amava. Queria, novamente, ser mais um na multidão. Ele não nos deixou mais o acompanhar na sua jornada. Interrompeu a conexão que transmitia sons, imagens e pensamentos para o narrador deste conto e foi-se embora, não se sabe por onde.

Veja também:

Um Natal a bordo do MP Lafer

A escolha do Papai Noel

Carro na estrada para Monte Alegre do Sul

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Almoço do Clube do MP em Araçariguama - 2022


Se tem MP Lafer se reunindo, estamos aqui fazendo o registro para não deixar a história desse carro se apagar nas brumas do tempo, que tudo sempre leva.

Em outubro de 2022 a Lafer S. A. Indústria e Comércio encerrou suas atividades depois de 95 anos de história. A marca Lafer, no entanto, mesmo sem um CNPJ, segue ativa no imaginário das pessoas, entre elas as entusiastas pelo MP, o conversível de linhas esportivas e clássicas que foi símbolo de um Brasil na década de 1970 que teimava em ir para frente a despeito de todas as amarras políticas e econômicas.

Um mês depois do fechamento da última loja da Lafer, que também foi a primeira, o Clube MP Lafer Brasil retomou seu tradicional almoço de fim de ano, interrompido por dois anos em função de um gigantesca bandeira amarela que interrompeu a corrida na qual o mundo estava girando. A Pandemia do Colocou um ponto final em muitas vidas e companhias, uma vírgula em muitas carreiras e eventos, e reticências sobre todo o resto...

Este site também sofreu abalos. Nossa audiência despencou, assim como a audiência de muitos sites e blogs que não propagam fake news, baboseiras, piadas de mau gosto, sensacionalismo, baixarias e polêmicas - essas coisas que os algoritmos modernos foram programados para propagar nos mecanismos de buscas, onde a alternativa para ter destaque é pagar por anúncios. 

Além disso, o grande público foi sequestrado pelas redes sociais e pelos aplicativos de mensagens instantâneas. O povo não sai delas por nada, graças aos parasitas que copiam o conteúdo alheio para reproduzir alguns pedaços desconexos nestas páginas que também não são deles, mas das próprias redes.

Enfim, depois de 20 anos, diminuímos o ritmo de atualizações. Ninguém vai lamentar por causa disso e, afinal de contas, seguiremos com teimosia também, registrando o que pudermos registar, não para o público presente, mas para quem nos encontrar no futuro, feito arqueólogos digitais. Segue o jogo, pois não estamos sozinhos.

O relato de Gilberto Martines


"Gostaria de deixar meu pequeno relato sobre o o almoço de confraternização de final de ano do nosso Clube, que foi realizado em 26 de novembro de 2022. Como de costume, com a chegada do final de ano, nosso presidente Walter e o diretor Romeu fizeram, no começo do mês de novembro, o convite para todos os laferistas para participarem do almoço.

O local escolhido foi o restaurante Casarão 54, localizado no trevo do km 54 da Rodovia Presidente Castelo Branco. Este restaurante já foi escolhido para nosso evento em 2019.

Pessoalmente gosto muito desse local, pois é um restaurante localizado nas margens de uma rodovia que permite a realização de uma carreata com os nossos brinquedinhos sem causar muito transtorno na estrada, além de uma distancia relativamente pequena para São Paulo, que não causa canseira nos participantes. Neste ano foi marcado para o ponto de encontro o posto de combustíveis Graal  localizado no km 30 da Castelo, e horário previsto para saída do grupo era às 11horas da manhã.

Cheguei ao posto por volta de10:30 horas e já estavam presentes mais de 20 MPs. Considero esse momento um dos mais gostosos do encontro, pois é ai que começamos a reencontrar os amigos para colocar o papo em dia e nos preparar para a partida em fila indiana. Às 11:30 horas partimos e, como sempre, o nosso deslocamento promove muitas fotos e sorrisos dos que nos ultrapassam. O percurso durou apenas 24 km.

Ao chegarmos no restaurante, estacionamos nossos carros sob a sombra de um arvoredo que rodeia um lago. Neste momento estavam presentes 30 MPs e mais alguns carros de uso comum, de alguns laferistas que não foram com o seu brinquedo.

Ainda sob as sombras das arvores conseguimos juntar todo o nosso grupo para uma foto de todos. No restaurante fomos colocados nas mesas na área externa do casarão colonial. Fomos muito bem servidos: comida boa, lugar gostoso e em ótimas companhias - uma combinação perfeita para dar tudo certo.

Após o almoço, aos poucos o pessoal foi se despedindo e cada um seguiu seu destino de volta para suas casas.  

Posso dizer que estiveram presentes mais de 50 laferistas. Pessoalmente não esperava por tantos participantes, pois estamos passando pro um período politico meio conturbado, uma Copa do Mundo fora do período habitual e um novo alerta sobre o aumento da Covid, mas o que realmente valeu foram os bom momentos que podemos desfrutar juntos, fazendo a gente esquecer essas coisas mais tristes.

Quero agradecer ao Walter pela organização e pelo convite, e aproveitar para dizer aos proprietários de MPs que compareçam aos nossos eventos e que continuem a visitar o nosso site mplafer.net."

As fotografias de Renata & Jean Tosetto


Os primeiros MPs chegam no Posto Graal de Barueri.
Os primeiros MPs chegam no Posto Graal de Barueri.

Perfil de um MP Lafer clássico: elegância sobre rodas.
Perfil de um MP Lafer clássico: elegância sobre rodas.

Jean Tosetto e Marco De Mitry, filho de Antonio A. De Mitry, que coordenou os trabalhos para a construção do primeiro protótipo do MP Lafer.
Jean Tosetto e Marco De Mitry, filho de Antonio A. De Mitry, que coordenou os trabalhos para a construção do primeiro protótipo do MP Lafer.

O pessoal do Clube do MP se reencontra depois de meses sem se ver.
O pessoal do Clube do MP se reencontra depois de meses sem se ver.

O clima ajudou: céu limpo e temperatura agradável depois de dias de chuvas fortes.
O clima ajudou: céu limpo e temperatura agradável depois de dias de chuvas fortes.

Hora de fazer os últimos preparativos antes de partir.
Hora de fazer os últimos preparativos antes de partir.

11: 30 horas. Momento de largar!
11: 30 horas. Momento de largar!

O MP Lafer é bonito de qualquer ângulo.
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A fila de MPs vai se formando.
A fila de MPs vai se formando.

A placa alerta para acender os faróis na estrada.
A placa alerta para acender os faróis na estrada.

MPs, buzinas e pedágios. O troco vem e forma de sorriso também.
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O motoqueiro da placa encoberta faz uma manobra arriscada.
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Perfil de um MP Lafer TI: despojamento sobre rodas.
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MPs e laferistas se misturam sob a copa das árvores.
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Uma fotografia ou uma pintura?
Uma fotografia ou uma pintura?

Enquanto todos almoçam, registramos a quietude de um estacionamento colorido.
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Seria um cartão postal, se as pessoas ainda os enviassem pelos Correios.
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Um breve momento entre nossas máquinas favoritas.
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O que será que eles estão conversando?
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O casarão do tempo dos bandeirantes foi ampliado para se tornar um restaurante.
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Buscando um ponto de vista diferente.
Buscando um ponto de vista diferente.

Luz e sombra se casam e não se cansam de encantar.
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Lauro, Cecília e Domenico: os anfitriões da festa.
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Reprodução do comunicado de encerramento das atividades da Lafer.
Reprodução do comunicado de encerramento das atividades da Lafer.

Recebemos com consternação a notícia de que a Lafer deixará de projetar, fabricar e comercializar móveis. O comunicado foi publicado no dia 20 de outubro de 2022 nas redes sociais da empresa, com as seguintes palavras:

"A Lafer, depois de 95 anos criando produtos que deixaram sua marca na história do móvel brasileiro, está encerrando suas atividades.

Registramos aqui nosso agradecimento aos clientes, funcionários e parceiros que fizeram parte dessa história, que certamente ficará na memória de muitas gerações."

Como isso, fecha-se um ciclo iniciado em 27 de fevereiro de 1927, quando o imigrante polonês Bension Laufer, tendo abrasileirado seu nome para Benjamin Lafer, fundou a primeira Casa de Móveis Lafer no Bairro do Cambuci em São Paulo, junto com sua esposa, a ucraniana Cecília Blay.

A segunda geração da família - formada pelos filhos Samuel, Oscar e o caçula Percival Lafer, auxiliados pelo cunhado José Portenoy, casado com a Tininha - assumiu os negócios no começo da década de 1960, quando a Lafer se tornou uma próspera criadora e produtora de móveis articulados modernos, com design refinado.

Ainda nos anos de 1960 ocorreram as primeiras exportações de móveis para os rigorosos mercados norte-americano e europeu. Na virada para a década de 1970 ocorreu a diversificação de atividades, com a entrada no ramo de artefatos de fibra de vidro, incluindo a primeira patente de produção das cabines telefônicas brasileiras, conhecidas como "orelhões".

Em 1972, a Lafer MP (de Móveis Patenteados) ingressa no ramo automobilístico, apresentando o protótipo do modelo que seria fabricado a partir de 1974, com o nome de MP Lafer. Em 1976 veio o projeto do Lafer LL e em 1978 surgiu a versão Ti do MP Lafer. A empresa também exportou seus carros para diversos países do mundo, a partir de suas instalações fabris de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

O início da década de 1980, marcado pela inflação acentuada, foi muito difícil para o Brasil e para a Lafer, que teve que se reestruturar para operar de forma mais enxuta e saudável. A produção dos conversíveis foi encerrada em 1988. No começo dos anos de 1990 o terreno da fábrica de São Bernardo do Campo foi vendido e a Lafer construiu uma nova fábrica em São Paulo.

No novo milênio a Lafer ingressou no mobiliário hospitalar, fazendo grande sucesso. Aos poucos, o prestígio da companhia foi sendo resgatado por admiradores da marca, seja no ramo dos móveis ou dos automóveis. Prêmios, livros, exposições e o merecido reconhecimento foram se acumulando desde então.

Porém, nem tudo dura para sempre. Nos últimos anos, a empresa estava fechando paulatinamente as suas lojas filiais, até restar somente a primeira. A Pandemia do Coronavírus acelerou este processo. Ainda assim, havia a esperança de que a Lafer completaria um século de atividades. Isso não foi possível, mas a história da Lafer não será menos inspiradora em função disso.

Como tudo na Lafer, até o encerramento digno de suas atividades foi planejado com antecedência, de modo que para muitos na companhia isso não foi uma surpresa. Temos plena consciência de que muitos colaboradores da Lafer seguirão suas carreiras com sucesso em novos desafios.

Para todos aqueles que participaram da trajetória da Lafer, o que inclui seus inúmeros entusiastas, fica o nosso respeito e a nossa admiração. Nos sentimos um pouco órfãos com essa notícia, mas devemos seguir em frente, sempre lembrando e defendendo o legado da Lafer, ao menos no âmbito dos carros que tanto amamos dirigir e cuidar.

- Jean Tosetto

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Almoço de Confraternização de 2022

Bom dia amigo Laferista,

Chegou a hora de tirar a poeira dos nossos carros e descolar um ótimo passeio.
O nosso almoço de fim de ano voltou.
Vamos curtir nossos carros, rever amigos e matar as saudades.

Data: 26 de novembro de 2022 (sábado).
Local de saída: Rodovia Castelo Branco, km 30 – Posto Graal.
Horário de saída: 11:00 horas.
Destino: Restaurante Casarão 54. Fica no trevo do km 54, lado oposto.
Valor por pessoa: R$ 80,00, fora bebidas e sobremesa.

Não se esqueça de ir uniformizado e revisar seu carro.
Se não puder ir de MP Lafer, vá de qualquer jeito, pois, o importante é nos encontrarmos.

Até lá,

Walter Barboza Arruda – Presidente – (11) 9.7122.6260 - walter.mplafer@uol.com.br

Romeu Nardini – Diretor - (11) 9.9154.4536 - meco98@uol.com.br



Araçariguama 2019

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Alemães cruzam a fronteira com a França a bordo de 14 MP Lafer: Pfalz 2022

MPs entre árvores sob o sol do verão na Alemanha.
MPs entre árvores sob o sol do verão na Alemanha.

Por breves horas a França entra para história dos MPs como país que recebeu uma carreta com mais de dez carros, graças aos alemães reunidos em Pfalz.

Pela primeira vez brasileiros e alemães organizaram um encontro de MP Lafer nas mesmas datas, entre 01 e 03 de julho de 2022. Enquanto no Brasil 25 MPs estacionavam diante do Hotel Majestic em Águas de Lindóia, estado de São Paulo, na Alemanha 14 MPs compunham uma meia lua no gramado do Hotel e Restaurante Zeiskamer Mühle, no miolo das belezas do Palatino, região próxima à fronteira com Alsácia, já em território francês.

Na Alemanha, cada encontro anual de MP Lafer é organizado por uma família diferente. Na décima-primeira edição do evento, coube ao casal de professores Ute e Thomas Schneck a tarefa de organizar um extenso roteiro de visitas por cidadelas, vinícolas e castelos da Renânia-Palatinado, no sudoeste da Alemanha, também nas proximidades da Bélgica e Luxemburgo. Não por acaso, em 2022 os amigos do MP Lafer da Alemanha receberam a visita dos irmão belgas Philippe e Dominique Louis, embora usando um carro convencional - nos carros clássicos que eles colecionam há também um MG TD.

De acordo com Miro Dudek, que nos encaminhou várias fotos e pequenos vídeos ao longo do fim de semana, o grupo de laferistas europeus deu boas vindas ao par recém-casado na Suíça, formado por Jürg Bärtschi e Fabrício Cordeiro. Eles compraram um MP Lafer no Brasil, em dezembro de 2021 e levaram o carro para a França, onde recebeu a placa oficial de carro antigo. Eles passaram o sábado em Pfalz e seguiram em lua de mel no dia seguinte.

Neste ano o MP Lafer Germany, criado por Ludwig Stolz em 2011, também recebeu com calor humano o casal Hans-Peter e Pia Weibel, que vieram da região de Basel, na Suíça. Aliás, vários participantes do encontro rodaram centenas de quilômetros para prestigiar o evento - uma demonstração de entusiasmo que contagia inclusive quem está do outro lado do Oceano Atlântico.

Que venha 2023 com novas emoções!

Galeria de imagens

Nas legendas das fotografias tentamos transmitir um pouco mais do que foi este belo encontro de MP Lafer na Alemanha, com a ajuda inestimável de Miro Dudek, a quem agradecemos pela atenção de sempre.

Passeando de MP Lafer pelas cidadezinhas da Renânia-Palatinado, na Alemanha.
Passeando de MP Lafer pelas cidadezinhas da Renânia-Palatinado, na Alemanha.

O totem do MP Lafer Germany carrega a bandeira do Brasil: homenagem carinhosa.
O totem do MP Lafer Germany carrega a bandeira do Brasil: homenagem carinhosa.

O gramado do hotel é ocupado por 14 MPs e seus proprietários.
O gramado do hotel é ocupado por 14 MPs e seus proprietários.

Quem abaixa a capota de um MP Lafer sabe que o sol se levanta para todos.
Quem abaixa a capota de um MP Lafer sabe que o sol se levanta para todos.

Os MPs cruzam o portal da rota do vinho, no sudoeste da Alemanha, perto da fronteira com a França.
Os MPs cruzam o portal da rota do vinho, no sudoeste da Alemanha, perto da fronteira com a França.

O lindo acesso do Hotel Zeiskamer Mühle fica ainda mais charmoso com a passagem do MP.
O lindo acesso do Hotel Zeiskamer Mühle fica ainda mais charmoso com a passagem do MP.

14 MPs compõem uma meia lua circundado a mesa do jantar para os convidados da festa.
14 MPs compõem uma meia lua circundado a mesa do jantar para os convidados da festa.

Pia Weibel e Hans-Peter: da Suíça para a Alemanha, junto com o MP Lafer.
Pia Weibel e Hans-Peter: da Suíça para a Alemanha, junto com o MP Lafer.

O sábado foi um dia repleto de visitas a lugares históricos: ao todo, mais de 100 km rodados!
O sábado foi um dia repleto de visitas a lugares históricos: ao todo, mais de 100 km rodados!


O Castelo de Hambach é considerado o berço da democracia alemã.
O Castelo de Hambach é considerado o berço da democracia alemã.

As florestas do Palatinado atraem ciclistas durante o verão.
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Várias vinícolas foram visitadas. Os participantes ganharam taças e garrafas de vinho branco, típico da região.
Várias vinícolas foram visitadas. Os participantes ganharam taças e garrafas de vinho branco, típico da região.

O MP Lafer de Ute e Thomas Schneck, organizadores do evento em 2022.
O MP Lafer de Ute e Thomas Schneck, organizadores do evento em 2022.

Os laferistas cruzam a fronteira da Alemanha com a França para conhecerem a cidade de Wissembourg na Alsácia.
Os laferistas cruzam a fronteira da Alemanha com a França para conhecerem a cidade de Wissembourg na Alsácia.

Instagram


Está ficando difícil atualizar este site com a mesma frequência de antes. Então, aproveitamos a ocasião do registro de mais um encontro de MP Lafer na Alemanha para externar o nosso agradecimento pela medalha que muito nos honrou.


YouTube 

Como recebemos muito mais imagens e vídeos do que seria viável reproduzir neste espaço, resolvemos compor uma coletânea destes instantâneos, adicionando uma trilha sonora para nos fazer viajar na imaginação.


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