Avaliação: MP Lafer com dupla carburação

Um carro decididamente para os jovens, de linhas atraentes e nostálgicas / Com a capota arriada, um gostoso veículo para duas pessoas / Para-lamas saltados. faróis salientes e "radiador" definem sua frente / Na traseira, lanternas tipo Volkswagen (criticadas) serão substituídas
Um carro decididamente para os jovens, de linhas atraentes e nostálgicas / Com a capota arriada, um gostoso veículo para duas pessoas / Para-lamas saltados. faróis salientes e "radiador" definem sua frente / Na traseira, lanternas tipo Volkswagen (criticadas) serão substituídas

Reproduzimos, a seguir, a reportagem de Paulo Roberto Cardoso Gomes e Paulo Celso Facin, publicada originalmente no jornal O Estado de S. Paulo em 28 de setembro de 1975.

Acompanhamos o desenvolvimento do MP desde o anúncio de sua criação pela Lafer, por ser a primeira tentativa brasileira de se reproduzir em série a réplica de um automóvel famoso e de estilo definitivo: o MG de 1952. Entretanto, só pudemos entrar em contato mais direto com o carrinho recentemente, e posteriormente ao seu lançamento no último Salão do Automóvel. Quando recebemos o "nosso" MP-Lafer amarelo para avaliação, o modelo já era um velho conhecido.

Mas, uma coisa é travar contato com um automóvel de fora, numa exposição por exemplo, ou experimentá-lo por alguns minutos apenas, e outra muito diferente é conviver com ele por duas semanas.

Em primeiro lugar, é necessário observar que o MP-Lafer só tem em comum com o modelo original, que tenta reproduzir, a aparência. E, embora seja, afinal, justamente a aparência que mais vende um automóvel, é importante compreender que o MP é um veículo acabado completo.

Nesse sentido, ele não é uma imitação. Ele aproveitou do MG 1952 apenas o estilo. De resto, ele é tão individualizado quanto qualquer outro veículo que incorpora componentes de outras marcas de fábrica, como os Puma, ou o Gurgel Xavante.

Nossa avaliação se refere, portanto - vamos deixar bem claro - ao MP-Lafer e não "à réplica do MG 1952".

Nem era essa, de fato, a intenção da Lafer. Parece-nos que ela não quis "produzir a réplica do MG" mas aproveitar o desenho deste para produzir um carro com características próprias. As alterações drásticas do MP em relação ao MG começam posicionamento do motor - traseiro em vez de dianteiro - o que por si só modifica todo o comportamento do automóvel (todo o peso do MP, inclusive os dos ocupantes, se localiza na traseira). Ademais, a "réplica" (com as necessárias aspas) tem carroçaria de fibra de vidro. Portanto, o peso do carro em ordem de marcha é outro, e características técnicas como, por exemplo, o centro de gravidade do veículo, sofreram modificação.

O MGTD nasceu modestamente em 1951, num projeto da Morris Garages destinado a fazer história no automobilismo. Os para-lamas saltados, formando conjunto com os estribos, os faróis individuais salientes sobre os para-lamas, o capuz do motor alongado para receber o motor de quatro cilindros e 55 HP, de 1.250 centímetros cúbicos de cilindrada, (MGTC-1950) a traseira curta, com o lugar do estepe marcado na carroçaria, eram a marca registrada do carrinho que apaixonou toda uma geração. A "baratinha", como era então chamada, tornou-se símbolo de alegria e liberdade em todo o mundo. O automóvel original não desenvolvia velocidade máxima superior a 120 quilômetros.

Na década de 50 ainda era possível andar vagarosamente pelas estradas e o sonho de todo jovem era andar ao sol, capota arriada, para-brisas tombado (hoje proibido). Nesse sentido, o MG era um carro esporte puro sangue. Quando a onda da nostalgia provocou um febre de fabricação de réplicas de modelos famosos, nos Estados Unidos fabricava-se e ainda se fabricam Rolls-Royce, Isotta-Fraschini, Ferrari, Alfa-Romeo e Bugatti, a Lafer pensou em lançar no Brasil o MG clássico, que teria garantidamente dois importantes pontos de venda: o desenho consagrado e a simplicidade mecânica, Volkswagen. Os protótipos começaram a rodar em maio de 1974, com motor VW 1.500. As únicas modificações necessárias: freio de estacionamento, pedaleira e alavanca de mudanças. Depois, o MP passou a receber o motor Volkswagen de 1.600 centímetros cúbicos vertical (60 HP) e mais recentemente adotou a dupla carburação, a mesma do VW-Brasília. Aliás, o carro é montado sobre um chassi de Brasília, com a única importante diferença de que dispõe de suspensão dianteira independente. A direção é mecânica, com amortecedor hidráulico. O carro básico é acarpetado, inclusive porta-malas (dianteiro) com tapete de buclê de nylon. O painel apresenta marcador de gasolina, velocímetro-odômetro (comum) e contagiros. Opcionalmente vem com rodas de magnésio (tala 14"x 6") pneus radiais (175 SR 14), relógios de pressão de óleo, temperatura do óleo e amperímetro, três faróis auxiliares de iodo, estofamento de couro e teto rígido removível. O preço básico é de Cr$ 64.521,00 e, com os opcionais, pode chegar perto de 75 mil cruzeiros.

O AUTOMÓVEL

Sem dúvida, o que [...] convence no MP-Lafer é justamente o MG (que ele não é). Dessa forma, ele pode atrair dois tipos básicos de compradores: o que teve o MG e quer reviver a sensação de possuí-lo; e o que gostaria de ter tido. Não há dúvida de que um e outro só se sentirão satisfeitos se conseguirem superar a decepção inicial, e isso justamente porque o MP não se parece senão com ele mesmo, quanto ás reações. Para usar uma fórmula antiga: você olha para ele e está vendo um MG; dá a partida e percebe que está dirigindo um Volkswagen MP Lafer. E, se não estiver preparado para isso, poderá sentir se frustrado.

Em, nossa avaliação, chegamos à conclusão de que o MP-Lafer é um excelente terceiro carro. Ou um segundo carro para quem aprecie bastante o estilo Morris Garages. Ou um ótimo primeiro carro para um jovem. Não há dúvidas de que, ao volante do carrinho, capota arriada, vento no rosto, rodando pelas estradas do litoral, toda a irresistível atração (nostálgica) da famosa "baratinha" retorna, o ruído do motor Volkswagen à traseira é dissipado pelo vento e pelo sonho, a impressão de velocidade é multiplicada pelo carro aberto, e o MP se transforma a nossos olhos num esporte verdadeiro. É nessas horas, ao calor e ao sol, que o MG brasileiro cumpre seu papel de máquina de rejuvenescimento - (um termo criado pela equipe do ST para definir o Gurgel xavante).

Em viagens longas, porém, quando se torna necessário manter velocidade de cruzeiro, ou sob condições adversas (chuva, poeira, frio), ou aprisionado num grande congestionamento urbano, o MP-Lafer se mostra como um cisne fora d'água. Criado para transmitir liberdade, ele próprio necessita de liberdade, tanto de espaço, quanto de tempo. Quem se decidir pelo MP terá que jogar seu relógio fora. Fizemos a avaliação do MP-Lafer como se ele fosse um carro comum: experimentando em trânsito urbano e em tráfego rodoviário, em asfalto e terra, em velocidade de passeio ou viagem, era como se o carrinho nos mostrasse, alternadamente, duas imagens opostas. A 60/80 quilômetros, numa estrada asfalta e deserta, conseguimos extrair dele uma imensa alegria (vento no rosto e capota arriada). A 120 quilômetros (e não recomendamos isso para ninguém) em rodovia com fluxo de tráfego pesado ou a 100 quilômetros, capota levantada, sob garoa fina, mais de um de nossos avaliadores começou a achar o carro "esportivo demais". E foi justamente essa expressão que nos levou, mais tarde, a considerar que o MP-Lafer não é um carro para todo serviço, mas apenas um elegante, incomum e bem dosado carrinho exclusivamente de passeio. Isso é: nostalgia à parte, as necessidades de transporte e as condições atuais de trânsito talvez tenham condenado para sempre o "esporte para dois lugares puro sangue", como único automóvel a se ter na garagem.

Nota do editor do site mplafer.net: o conversível amarelo desta peça de publicidade é o mesmo que foi utilizado pela equipe de avaliadores do jornal Estado de S. Paulo em 1975.
Nota do editor do site mplafer.net: o conversível amarelo desta peça de publicidade é o mesmo que foi utilizado pela equipe de avaliadores do jornal Estado de S. Paulo em 1975.

Um cartaz de publicidade do MP-Lafer diz: "O çarro dos anos 70". Independentemente da construção, talvez, nestes anos 70, o MP seja mesmo um "çarro". Mas não um carro, justamente porque não pode ser submetido a todas as condições de tráfego que hoje se apresentam. Com a capota de lona, a mais de cem quilômetros horários e com fortes ventos laterais, o carrinho se comporta como se estivesse navegando a vela, pois a estabilidade direcional em velocidade de cruzeiro fica bastante prejudicada. Como todo o peso está atrás, a estabilidade em desaceleração é sofrível. Aliás, quanto à estabilidade, ele só se comporta bem em aceleração e em curvas de baixa e média velocidade. Em curvas de alta velocidade, ele se comporta, na expressão de um de nossos avaliadores, "como um malcriado". Com o aumento da velocidade, o MP mostra tendência de sair repentinamente de traseira, perde aquela característica neutra das curvas de baixa e ligeiramente sub-esterçante das curvas de média. De resto, em baixa velocidade a traseira agarra firme e o mais difícil é fazer o automóvel retornar à reta, uma vez completada a curva. Como toda a parte dianteira é surpreendentemente leve, qualquer mudança de direção é feita "sob protesto" e em nenhum momento convém obrigar o carro a desviar-se de seu curso sem proporcionar-lhe toda a aderência que se for capaz de reunir. Mudanças bruscas de direção a mais de cem quilômetros são praticamente proibitivas, principalmente se se juntar a isso a desaceleração. Um cachorro numa rodovia, por exemplo, é um imprevisto perigosíssimo para o carrinho, pois a tendência do motorista nessa situação é desacelerar e freiar.

Não chegamos a fazer a experiência, mas acreditamos que se o peso na dianteira do automóvel fosse maior, ele melhoraria bastante quanto à estabilidade. Alguns quilos a mais no porta-malas já fazem com que ele se comporte de maneira mais civilizada. E quem quiser ter a sensação (proibida) de correr a mais de 120 quilômetros num MG se sentirá bem mais confortável se colocar alguns sacos de bagagem no porta-malas. De qualquer modo, do ponto de vista da direção, é mais agradável viajar com a capota arriada, o que faz com que ele ganhe um pouco de estabilidade. Agora, sob chuva forte, o melhor mesmo é deixar o carro em casa. Porque, com capota ou sem ela (nos referimos apenas à capota de lona, não experimentamos o MP com teto removível) vai ser sempre frio e desconfortável.

A suspenção dianteira independente e o sistema de barras de torção fazem com que ele se comporte bem nas estradas de terra, mesmo com pneus radiais. A única coisa que ele definitivamente não gosta é de "costela de vaca" (nesse sentido, é um autêntico vegetariano). Mas em terra, facões de areia e barro, embora esteja a poucos centímetros do chão, seu desempenho é mesmo surpreendente, ante suas características. Ocorre que, se o carro suporta bem estradas não-asfaltadas, o mesmo poderá não ocorrer com seus ocupantes, já que estes, capota arriada ou não, vão receber muita poeira.

Quanto ao desempenho puro e simples, sem levar em conta condições de habitabilidade, o carro é bastante bom. Na retomada de velocidade, vai de 80 a 120 em 17 segundos (com capota) e em 16 segundos (sem capota). O velocímetro apresenta erro aproximado de cinco por cento. Mas ele não é um automóvel para ser dirigido em alta velocidade. Acreditamos que sua velocidade de cruzeiro ideal gire em torno dos 80 quilômetros , que é quando se torna perfeitamente controlável em qualquer situação (e ante qualquer imprevisto). Gostoso de dirigir, em grande parte por causa de sua direção (mecânica, com amortecedor hidráulico), ele não pode ser considerado, de fato, um GT, embora seja rápido.

O relacionamento banco pedais é prejudicado em parte pelo espaço exíguo e, com capota, o espaço para cabeça fica bastante prejudicado, assim como a visibilidade traseira e lateral. Capota arriada, a visibilidade é obviamente total, a não ser para a frente. O desenho do caro esconde aproximadamente 20 centímetros da parte dianteira. Os faróis cromados como manda o bom estilo, oferecem ainda um inconveniente: refletem demais o sol quando inclinado, de modo que o motorista é obrigado a viajar constantemente com reflexos nos faróis e também no para-brisa, em fim de tarde, por exemplo. Embora sacrificando o estilo, a solução seria pintar faróis e cromados com tinta fosca, cinza-metálico por exemplo. De resto, o MP altera um pouco a economia do motor Volkswagen. Continua a fazer uma média geral (cidade e estrada) de 9,6 quilômetros com um litro de gasolina. A 80-90 quilômetros, em rodovia, o motor 1.600 faz 11 quilômetros com um litro, consumo que cai para 7 km/litro a mais de 120 quilômetros por hora, o que, repetimos, não é aconselhável.

Este aumento exagerado se explica: com "radiador" vertical à frente, mais os para-lamas que formam correntes pouco aerodinâmicas, mais o para-brisa reto e vertical, o MP-Lafer oferece uma grande superfície de arrasto ao abrir seu caminho pelo ar. Maior arrasto, maior a força que o motor deve desenvolver para atingir determinadas velocidades, e maior também o consumo apresentado. Eis porque seu gasto cai para apenas sete quilômetros por litro em estrada, se se insistir em manter velocidades elevadas de cruzeiro.

Quanto ao nível de ruído interno, num carro conversível tipo esportivo, torna-se item obviamente prejudicado, motivo pelo qual deixamos de submetê-lo á medições com decibelímetros.

"Nosso" MP-Lafer era ainda um modelo 1975, embora já com novidade da dupla carburação e, por tanto, apresentava lanternas do VW 1.500. Agora, o desenho da lanterna traseira será diferente, de modelo ainda não definido, mas de estilo bem próximo à do original de 1952 [1]. Virá, opcionalmente, com rodas raiadas inglesas [2]. As rodas nacionais, até então de magnésio, serão de material que permite melhor usinagem e acabamento. A vedação e o acabamento geral também sofrerão modificações, embora sem modificar a aparência externa.

E embora sem modificar nosso sistema de atribuição de notas, nesta primeira avaliação do MP-Lafer deixaremos de publicá-las, por considerar que os gabaritos atribuídos a carros comuns poderiam prejudicar o MP, que pretende ser uma réplica de um carro famoso. embora avaliado apenas como um novo produto, não podemos deixar de considerar que o fato de ser também uma réplica implica em limitações próprias, capazes de afetar o desempenho geral de um carro comum.

CONCLUSÃO

O MP-Lafer é um MP. E o MG será sempre um MG. Válido como peça importantíssima da moda nostálgica, o Lafer poderá proporcionar alegria ao seu proprietário, desde que este não espere encontrar no MP senão o que realmente é:

Um Volkswagen que aproveitou (e bem) o estilo do MGTD 1952. Sua linha 1976, que será brevemente apresentada ao público, não sofrerá modificações de ordem externa mas receberá incontáveis melhorias de acabamento (já bastante bom) e de vedação (hoje um pouco prejudicada). Considerando seu elevado preço básico, e levando em conta ainda que o valor de revenda pode sofrer fortes oscilações, torna-se claro que o MP Lafer se destina a uma faixa de mercado bastante limitada, especialmente por se constituir num "carro jovem". Esta é, aliás, sua característica mais marcante: um veículo esporte de linhas nostálgicas, apropriadíssimo para jovens, ainda que só de espírito.

Notas:

[1] Em 1976 o MP Lafer passou a usar lanternas traseiras inspiradas no modelo usado no MGB, fabricado na Inglaterra entre 1962 e 1980.

[2] As rodas raiadas opcionais do MP Lafer não foram importadas da Inglaterra, mas fabricadas no Brasil, simulando os raios em forma de calota afixada na roda convencional lisa, a partir de um parafuso central.

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Esta é aquela época do ano onde a fantasia se alastra feito uma onda de calor, abarcando todos num espírito festivo de esperança. 

Talvez você não tenha um MP Lafer, um MG ou um Morgan. Certamente você não mora numa vila alpina entre a Itália e a Suíça. E daí? Quem disse que não dá para ser feliz sem essas coisas? É claro que dá. A possibilidade de viver um momento feliz não está na posse, mas na essência. Não é uma questão de ter, mas uma questão de ser.

Que neste Natal e em todo o ano que se aproxima, você possa cultivar momentos de felicidade. Que você possa ser feliz. Se for para pensar em posses, então que você tenha saúde e sabedoria, pois a felicidade depende de ambas.

Assim, estamos conversados em relação aos nossos votos de saúde, sabedoria e felicidade. Combinado? 

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Ondas de calor e temporais tão intensos quanto atípicos alteram o clima de São Paulo, afastando os conversíveis antigos das ruas e estradas paulistas.

Almoço de fim-de-ano do Clube do MP Lafer de 2023

Dia ensolarado perfeito para andar com carros conversíveis com capota baixada. Pessoas passando protetores solar. Senhoras amarrando lenços no pescoço. Aquela longa fila de carros a caminho do restaurante despertando interesse de transeuntes fazendo com que muitos parassem no acostamento para fotografa-los. Cenas de bonés e chapeis voando acidentalmente para fora do carro. Longas filas nos pedágios. Eu preocupado em manter a fila indiana ordenada para evitar possíveis filas paralelas. Enfim, uma carreata perfeita.

Só que não.

Tudo isso sempre ocorreu nos anos anteriores no caminho para o almoço que realizamos desde 2002. Nesse ano, em 25 de novembro, foi muito diferente. A chuva anunciada durante a semana não falhou. Veio com certa persistência e teimosia. Mas, não desistimos. O propósito de reunir e rever os amigos prevaleceu.

Desconfiados da presença dela, sempre tomamos a precaução de colocar em nossas convocações a ressalva de que nossos amigos, caso não pudessem comparecer com seu MP, que fossem de qualquer jeito, pois, o que mais importava seria rever os amigos, o que acabou acontecendo.

Mantivemos a data do evento marcada previamente, mesmo com a previsão de tempo chuvoso. No dia combinado não deu outra: amanheceu chovendo na grande São Paulo.

Procurei sair de casa bem cedo em direção ao ponto de saída no início da Rodovia Raposo Tavares, zona oeste. Titubeei entre ir com o MP e um carro de uso. Eu teria coragem de sair com o MP com aquela chuva? Acabei desistindo de ir com o MP.

Fomos até o local marcado e ficamos muito contentes com o comparecimento de 9 MPs debaixo de chuva. Nossos amigos merecem minha gratidão e muitos elogios de todos.

Saímos para a estrada em um total de 20 carros, sendo que os 9 MP abrilhantaram nossa carreata. Chegando ao Dr. Costela, o almoço foi muito bom e animado, com a presença de 45 pessoas, conforme demonstram as fotos.

Eu, Romeu Nardini e Jean Tosetto aproveitamos para desejar, em nome do Clube do MP do Brasil, que todos tenham um Feliz Natal e que no ano que vem, estejamos todos juntos para curtir nossos carrinhos.

Walter Barboza de Arruda

Presidente do Clube MP Lafer Brasil

As fotografias enviadas pelo Clube


Clima londrino para receber réplicas inspiradas em um modelo britânico.
Clima londrino para receber réplicas inspiradas em um modelo britânico.

A última vez que os MPs se reuniram no fim de ano em Itapecerica da Serra foi em 2017, quando a largada ocorreu na frente do estádio do Pacaembu.
A última vez que os MPs se reuniram no fim de ano em Itapecerica da Serra foi em 2017, quando a largada ocorreu na frente do estádio do Pacaembu.

O restaurante Dr. Costela é uma referência da Rodovia Regis Bitencourt nos arredores de São Paulo.
O restaurante Dr. Costela é uma referência da Rodovia Regis Bitencourt nos arredores de São Paulo. 

Calor humano para aquecer um dia de chuva sem tréguas.
Calor humano para aquecer um dia de chuva sem tréguas.

O Casal Garavelo há mais de vinte anos passeando de MP Lafer.
O Casal Garavelo há mais de vinte anos passeando de MP Lafer.

Aquela foto que não pode faltar no estacionamento do restaurante da estrada que vai para o Paraná.
Aquela foto que não pode faltar no estacionamento do restaurante da estrada que vai para o Paraná.

Toninho da Tony-Car Restaurações e sua equipe prestigiando mais um evento do Clube do MP Lafer, junto com Rodrigo Lopes, do Rio de Janeiro.
Toninho da Tony-Car Restaurações e sua equipe prestigiando mais um evento do Clube do MP Lafer, junto com Rodrigo Lopes, do Rio de Janeiro.

A dificuldade para registrar o MP Lafer na estrada virou mote para uma fotografia artística.
A dificuldade para registrar o MP Lafer na estrada virou mote para uma fotografia artística.

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No fim de ano tem almoço com os amigos do MP Lafer!
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Clube MP Lafer BrasilAlmoço de Confraternização de 2023

Bom dia Laferista, 

Chegou a hora de matar as saudades dos amigos e aproveitar pra curtir os nossos carros. 

Reserve a data abaixo: 

Data: 25/11/23 (sábado). 

Local de saída: Rodovia Raposo Tavares, km 12 – Posto Shell.
 
Horário de saída: 11:00 horas. 

Destino: Dr. Costela, que tem um cardápio variado. Fica na Rodovia Regis Bitencourt, km 293 Valor por pessoa: R$ 85,00 com sobremesa padrão, fora bebidas. 

Não se esqueça de ir uniformizado e revisar seu carro. 

Se não puder ir de MP Lafer, vá de qualquer jeito, pois, o importante é nos encontrarmos. 

Até lá,

Comparativo entre o MP Lafer e o Avallone - inspirados no MG TD e MG TF

Réplicas lado a lado: MP Lafer 1981 (MG TD 1952) e Avallone 1978 (MG TF 1953).
Réplicas lado a lado: MP Lafer 1981 (MG TD 1952) e Avallone 1978 (MG TF 1953).

Qual carro é melhor: o MP Lafer ou o Avallone? Pergunta difícil de responder, pois ambos tem qualidades típicas de um tempo povoado de empreendedores.

Por Gilberto Martines

Olá amigos laferistas, muitos de vocês já me conhecem pessoalmente ou pelo menos já tiveram a oportunidade de ler alguma matéria enviada a este site por mim.

Já tive a oportunidade de ter alguns MPs, sendo que o que tenho atualmente foi o meu segundo, adquirido em abril de 1998. São vinte e cinco anos desfrutando do prazer que esse pequeno roadster proporciona aos seus felizardos proprietários.

Não sou colecionador de carros antigos, mas me considero um entusiasta do antigomoblismo. Sou admirador dos carros fabricados entre o início dos anos de 1970 até meados dos anos de 1990, principalmente os montados em fibra, esportivos e réplicas de carros esportivos, como: MP Lafer, Miura, Puma, Avallone, Bugatti, Alfa Romeo, Concorde e Gurgel. Tenho também uma queda muito grande para o Escort XR3 conversível e o Karmann-Ghia. Desses carros citados não tive o Alfa 1933, Concorde e Bugatti. 

Em abril deste ano (2023), visitando um desses sites de compra e venda a procura de alguma encrenca para comprar e esquentar a cabeça, vi o anuncio de um Avallone 1978. A ferrugem do meu sangue borbulhou. O carro estava na cidade de Limeira, interior de São Paulo. Liguei para meu irmão mais novo e comentei sobre o carro anunciado, pois ele também tem esse problema de ferrugem no sangue e decidimos comprar o carro. Falei com o proprietário e fui para Limeira, no dia seguinte, ver o brinquedo. Gostei e acabamos comprando.

Avallone TF: estrutura de um carro de corrida sob a pele de um conversível charmoso.
Avallone TF: estrutura de um carro de corrida sob a pele de um conversível charmoso.

Eu e meu irmão já tivemos vários antigos. Costumamos comprar e eu geralmente faço o que tem que ser feito no carro, uso por um tempinho e vendo. Às vezes dá um lucrinho e às vezes troca-se seis por meia dúzia, mas vale o tempo dedicado, que me faz muito bem para a cabeça.

Para quem não conhece o Avallone, é uma réplica em fibra bastante fiel do MG TF 1953. O TF veio substituir MG TD 1952, modelo no qual o MP Lafer foi idealizado. O responsável pela construção do Avallone foi o Senhor Antonio Carlos Avallone, que era piloto profissional e construtor de carros de corrida. Antonio Carlos também fez alguns WV Fusca e Chevrolet Monza no formato de limousine.

O estepe do Avallone A-11 é afixado no tanque de combustível, na traseira do carro.
O estepe do Avallone A-11 é afixado no tanque de combustível, na traseira do carro.

 A produção do Avallone se iniciou em 1976. O chassi era de fabricação própria, com a motorização e o câmbio do Chevette. Após alguns anos saíram alguns carros com a motorização do Monza e do Opala. Sua fabricação foi ate 1990, com aproximadamente 200 unidades construídas, isso o tornou um carro ímpar, com poucas unidades rodando por aí. Conheço apenas mais dois proprietários.

A grade frontal do Avallone TF ajuda na refrigeração do radiador do motor herdado do Chevette.
A grade frontal do Avallone TF ajuda na refrigeração do radiador do motor herdado do Chevette.

Esse carro que adquirimos é tem carroceria de numeral 25, sendo um dos primeiros. Nesses quase cinco meses de estou com ele, tive muita dificuldade em arrumar um manual do proprietário para obter maiores detalhes do carro, que tem uma literatura muito escassa a respeito. As informações que consegui foram através de revistas da época, Quatro Rodas e do livro “MP Lafer: A recriação de um ícone”, de Jean Tosetto.

Os faróis dianteiros principais do MG TF Avallone A-11 são incorporados nas curvaturas dos para-lamas.
Os faróis dianteiros principais do MG TF Avallone A-11 são incorporados nas curvaturas dos para-lamas.

Gravei dois vídeos mostrando lado a lado o MP e o Avallone, um com as capotas fechadas e o outro com as capotas baixadas. No aspecto externo os dois são bem semelhantes, mas o Avallone tem a motorização GM refrigerada a água na frente e tração traseira, tanque de gasolina e estepe externos na traseira e o fechamento lateral é feito com lona marítima. O MP Lafer, por sua vez, utiliza motorização 1.6 litro e câmbio da WV Brasília, tração traseira, refrigeração a ar e fechamento lateral com vidros.

Sou suspeito para falar sobre qual é o mais bonito e qual é o melhor, mas com certeza os dois são charmosos demais. Se pudesse, ficaria com os dois, mas dois fatores me impedem de fazer isso: falta de espaço na garagem e o dinheiro. Além do mais, não dá para você dirigir os dois ao mesmo tempo.

Vou deixar aqui a conclusão do teste comparativo entre os dois carros, realizado pela revista Quatro Rodas número 214, de maio de 1978.

“Entre pontos positivos e negativos, pode-se dizer que os dois atendem a finalidade para a qual foram criados, isto é, a de dar oportunidade a certos motoristas terem um carro bem diferente, capaz de atrair as atenções gerais. O Avallone reproduz melhor o desenho do carro no qual foi inspirado. O MP Lafer por sua vez tem a vantagem de ser mais confortável.”

A seguir, vou apresentar, através de fotografias, uma comparação entre eles, em alguns detalhes. Usarei a abreviatura “AV” para o Avallone e “MP” para o Lafer.

Grade dianteira

Grade dianteira  

AV – Grade dianteira vasada para entrada de ar no radiador.

MP – Grade dianteira fantasiada, simulando uma entrada de ar.

Conjunto óptico dianteiro

Conjunto óptico dianteiro

AV – Conjunto de quatro faróis, sendo dois de milha e um par de farol que sai dos para-lamas, função lanterna e farol alto.

MP – Conjunto de cinco faróis, sendo três de milha. O que está no centro é conhecido como Oscar, já o par de faróis que estão fixados na lateral da grade tem função de farol baixo e farol alto.   

Símbolos das marcas

Símbolos das marcas

AV – Formato hexagonal com um unicórneo estampado na cor azul, situado no topo da grade do radiador.

MP – Formato octogonal com a sigla cromada do MP (de Móveis Patenteados), situado no topo da grade fantasia do radiador.

Setas dianteiras

Setas dianteiras

AV – Tem um formato de cometa, com a função de somente sinalizar as conversões.

MP – São as mesmas utilizadas para o VW Fusca. Pode atuar como faróis auxiliares.

Friso sobre o capô

Friso sobre o capô

AV – Feito da própria fibra e pintado da cor do carro.

MP – Feito em aço Inox.

Rodas e pneus

Rodas e pneus

AV – Rodas de liga leve, aro 13, pneus 185/70/13.

MP – Rodas de liga leve, aro 14, pneus 185/70/14.

Suporte e quadro de para-brisa

Suporte e quadro de para-brisa

Tanto o AV e o MP usam o mesmo suporte. Porém, o quadro do para-brisa do AV é 5 cm mais estreito que o do MP.

Retrovisores externos

Retrovisores externos

AV – Neste exemplar não há 

MP – Originalmente utilizaram o espelho do Opala e somente do lado do motorista.

Maçanetas

Maçanetas

AV – Utilizaram as maçanetas do WV Kombi.

MP – Até meados de 1979, utilizou maçaneta própria e a partir de 1979 mudou para as do WV Passat.

Dobradiças das portas

Dobradiças das portas

AV – Dobradiças embutidas.

MP – Dobradiças aparentes.

Vedação das portas

Vedação das portas

AV – Fechamento por peças compondo uma armação metálica revestida por lona marítima preta e visor de plástico transparente.

MP – Janelas de vidro removíveis que deslizam numa canaleta metálica aparente.

Capota

Capota

Ambos utilizam capota de lona marítima.

Suporte de placa

Suporte de placa

AV – Colocada na fibra entre o estepe e o para-choque.

MP – Suporte fixado na dobra da tampa do motor.

Lanterna traseiras

Luz de ré do Avallone

Lanterna traseiras

AV – Lanterna redonda, as mesmas dos Opalas. Para sinalizar a ré há uma lanterna uma fixada ao para-choque.

MP – Os primeiros fabricados saíram com lanterna de Fuscão. Após 1976, utilizam um modelo similar ao do MG-B.

Estepe

Estepe

AV – Colocado na traseira, externamente.

MP – Colocado dentro do capô dianteiro, no porta malas. A tampa traseira tem apenas um enfeite que simula o estepe.

Capô dianteiro

Capô dianteiro

AV – Abre da frente para trás mostrando o motor na dianteira.

MP – Abre para a lateral mostrando o porta malas, estepe e tanque de gasolina. 

Motorizações

Motorizações

AV – Equipados inicialmente com motores GM Chevette, GM Monza ou GM Opala, na dianteira do carro.

MP – Inicialmente com o motor a ar da Brasília 1500 de carburação simples e depois 1600 com dupla carburação. Colocado na traseira do carro.

Painel

Painel

AV – Painel revestido em couro, três instrumentos no formato octogonal, sendo um conta giros, o do meio marca nível de gasolina, temperatura do motor luzes de sinalização e o terceiro é o velocímetro.

MP – Painel em madeira com um conjunto de sete instrumentos, conta-giros, velocímetro, combustível, relógio de horas, voltímetro e pressão de óleo.

Bocal de abastecimento

Bocal de abastecimento

AV – Diretamente sobre o tanque de combustível exposto, localizado atrás dos assentos do motorista e passageiro.

MP – Dentro do capô dianteiro, sobre tanque de combustível disposto em posição centralizada em relação ao chassi do carro.

Fendas laterais

Fendas laterais

AV – De perímetro reduzido, sem função de ventilação, moldadas no corpo principal da carroceria.

MP – De perímetro amplo, sem função de ventilação, moldadas à parte do corpo principal da carroceria nos exemplares a partir de 1979.

Um abraço a todos e numa próxima matéria pretendo mostrar o que eu andei fazendo no carro de melhorias.

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Os alemães também são guardiões da memória do MP Lafer

Em 2023 foram reunidos 13 MPs na região norte da Alemanha.
Em 2023 foram reunidos 13 MPs na região norte da Alemanha.

Na impossibilidade de seguir publicando tudo a respeito do MP Lafer, seguimos fazendo os registros daquilo que consideramos que seja o mais essencial.

O tempo é implacável: vai deixando rugas nas faces das pessoas, as pinturas desbotadas, os motores cansados. Mas o tempo também é um filtro, que faz sobressair aquilo que merece ser preservado. Pessoas vão e vem, pinturas podem ser renovadas e motores podem ser retificados. Quando gostamos muito de algo, cuidamos para que este objeto de afeição possa se prolongar pelo maior tempo possível. Assim funciona com os encontros de MP Lafer, que marcam a passagem do tempo no Brasil e também na Alemanha.

Em 2023, o MP Lafer Germany escolheu a região de Niedersachsen para sediar seu décimo-segundo encontro anual. Os brasileiros conhecem o lugar como Baixa Saxônia, um dos 16 estados da Alemanha, localizada no noroeste do país, sendo banhada pelo Mar do Norte. 

A cada ano, membros diferentes da entidade dedicada ao MP Lafer se encarregam dos detalhes da promoção do evento. Desta vez, a responsabilidade coube ao casal Marion & Jörg Lehwald, de Stade. Eles receberam a ajuda de Nadine & Tobias e Christiane & Peter, que também moram no norte da Alemanha.

Ao todo, desta vez foram reunidos 13 MPs e um Panther Kallista, modelo inglês com mecânica Ford, que guarda certa semelhança visual com o conversível brasileiro. Além disso, o Chavdar veio da Bulgária com sua esposa, mas sem o MP Lafer, assim como os irmãos Philippe e Dominique Louis, da Bélgica, mesma terra do casal Arlette & Jean-Marie Stulens, que participaram do evento pela primeira vez, a bordo de um MP Lafer vermelho.

Os laferistas alemães, belgas e búlgaros ficaram hospedados no Elbstrand Resort, um aconchegante hotel e restaurante localizado em Krautsand, próximo de Drochtersen, nas margens do Rio Elba, que liga o Mar do Norte ao importante Porto de Hamburgo. 

Na programação do evento, iniciado no horário vespertino do dia 21 de julho, sexta-feira, o sábado estava reservado para a travessia do Rio Oste, por meio da Schebefähre Osten-Hemmoor, uma estrutura metálica em forma de ponte, que transporta uma balsa suspensa, sendo uma atração turística da região. O almoço do dia 22 de julho foi no Restaurante & Café Seeterrassen, na cidade de Cuxhaven, com a tarde dedicada ao Gut Hörne Café em Balje.

Por fim, no domingo, dia 23 de julho de 2023, as paradas foram realizadas no Festung Grauerort, um forte construído pelo exército prussiano entre 1868 de 1873 em Stade, local também da segunda parada: Altstadt, cuja arquitetura típica rende belos cartões postais. Por fim, quem pode ficar até o final do encontro, pode conhecer os arredores de Jork, cidade famosa pela produção de maçãs.

Enfim, a mistura de boa culinária com boa arquitetura, belas paisagens e lindas estradas a bordo de um carro como o MP Lafer, fizeram a espera por um evento como este valer a pena. Aqui, cabe o agradecimento especial ao Ludwig Stolz e ao Miro Dudek, por compartilharem com os laferistas brasileiros as fotografias que retratam um pouco dessa experiência multissensorial que já nos deixa na expectativa para 2024!
  

Galeria de imagens

Recebemos centenas de imagens do Miro Dudek e do Ludwig Stolz. Tivemos dificuldade para selecionar algumas para publicar aqui no site do MP. O papel do editor não é apenas se basear nas imagens mais impactantes, mas escolher aquelas que, em conjunto, ajudam a contar uma história.


Saindo para passear de MP Lafer, junto dos amigos. Tem coisa melhor? Até tem, mas cada um sabe o que é.
Saindo para passear de MP Lafer, junto dos amigos. Tem coisa melhor? Até tem, mas cada um sabe o que é.

Parece o grid de largada de um Grande Prêmio com carros antigos, mas são apenas os MPs esperando a vez de serem transportados para o outro lado do rio.
Parece o grid de largada de um Grande Prêmio com carros antigos, mas são apenas os MPs esperando a vez de serem transportados para o outro lado do rio.

A fila indiana de MPs, como se ainda estivem em linha de fabricação, agora produzindo boas lembranças.
A fila indiana de MPs, como se ainda estivem em linha de fabricação, agora produzindo boas lembranças.

Três MPs na Schwebefähre Osten-Hemmoor, uma espécie ponte transportadora de balsa suspensa, inaugurada em 1909.
Três MPs na Schwebefähre Osten-Hemmoor, uma espécie ponte transportadora de balsa suspensa, inaugurada em 1909.

A estrutura sobre o Rio Oste tem 80 metros de comprimento, 38 metros de altura total e 30 metros de altura com vão livre.
A estrutura sobre o Rio Oste tem 80 metros de comprimento, 38 metros de altura total e 30 metros de altura com vão livre.

Christian Stolz a bordo de seu MP Lafer, ao lado do melhor amigo do homem.
Christian Stolz a bordo de seu MP Lafer, ao lado do melhor amigo do homem.

O modelo inglês Panther Kallista tem mecânica Ford. Este exemplar pertence ao Thomas de Hamburgo, que também está restaurando um MP Lafer.
O modelo inglês Panther Kallista tem mecânica Ford. Este exemplar pertence ao Thomas de Hamburgo, que também está restaurando um MP Lafer.

Toda região portuária é conhecida, também, por seus faróis vermelhos e brancos.
Toda região portuária é conhecida, também, por seus faróis vermelhos e brancos.

O belíssimo MP Lafer de Marion & Jörg Lehwald, de Stade, captado num ângulo diferente.
O belíssimo MP Lafer de Marion & Jörg Lehwald, de Stade, captado num ângulo diferente.

Uma das paradas programadas nos passeios que os laferistas da Alemanha fizeram em 2023, foi para conhecer uma fortificação em desuso há vários anos. Que continue assim por muito tempo.
Uma das paradas programadas nos passeios que os laferistas da Alemanha fizeram em 2023, foi para conhecer uma fortificação em desuso há vários anos. Que continue assim por muito tempo.

No domingo, dia 23 de julho de 2023, o tempo ficou nublado e os MPs tiveram que fechar as capotas.
No domingo, dia 23 de julho de 2023, o tempo ficou nublado e os MPs tiveram que fechar as capotas.

A fábrica do MP Lafer ficava em São Bernardo do Campo, perto do Porto de Santos. Por isso, essa imagem tem um significado especial.
A fábrica do MP Lafer ficava em São Bernardo do Campo, perto do Porto de Santos. Por isso, essa imagem tem um significado especial.

O verão na Alemanha favorece a exuberância do paisagismo, que também é uma paixão nacional.
O verão na Alemanha favorece a exuberância do paisagismo, que também é uma paixão nacional.

Os MPs estacionam diante de um charmoso sobrado geminado. Respeito pela estética que reflete a ética de uma nação.
Os MPs estacionam diante de um charmoso sobrado geminado. Respeito pela estética que reflete a ética de uma nação.

Os participantes do encontro alemão do MP Lafer foram agraciados com maçãs gravadas com a famosa logomarca do carro.
Os participantes do encontro alemão do MP Lafer foram agraciados com maçãs gravadas com a famosa logomarca do carro.

Instagram

As redes sociais querem tudo para elas, pois reduzem as visualizações de links para outros tipos de sites, e facilitam a incorporação de seus conteúdos neles. Não temos muito o que fazer. Não estar nas redes sociais é quase a mesma coisa que não existir na Internet. 

Igualmente, o YouTube é uma forma de propagar memórias. O décimo-segundo encontro do MP Lafer na Alemanha também está registrado em três vídeos reproduzidos a seguir. 

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