Galeria 2020: Herrera

O MP Lafer 1981 que Zoraide Herrera comprou no final de 2018.
O MP Lafer 1981 que Zoraide Herrera comprou no final de 2018.

O PRIMEIRO MP LAFER COM PLACAS DE COLEÇÃO NO PADRÃO MERCOSUL

Em outubro de 2018 a Zoraide Herrera, que vive em Miguel Pereira, no interior do Rio de Janeiro, encomendou um exemplar do livro do MP Lafer para nós:

"Quero lhe agradecer pelo recebimento do Livro MP Lafer., e parabenizar a sua obra literária que é espetacular. Estou admirada."

Ao que nós respondemos:

"Obrigado pelas palavras sobre o livro do MP Lafer - um projeto que consumiu muita dedicação, mas que só nos traz alegrias."

Na sequencia ela escreveu:

"Aqui lhe envio algumas fotos do carro que comprei. Porém, as placas ainda são de São Paulo, porque ainda não tive tempo de realizar a transferência de jurisdição e propriedade por estar viajando a trabalho. Tenho dúvidas sobre os documentos."

Novamente respondemos:

"Seu MP Lafer aparenta estar em ótimas condições de originalidade. Creio que não haverá empecilhos para obtenção das placas pretas. Estamos encaminhando seu contato para os diretores do Clube MP Lafer Brasil, que poderão lhe prestar auxílio complementar para suas dúvidas."

Então o Romeu Nardini, diretor do Clube MP Lafer Brasil, entrou em ação:

"Caso haja interesse em obter o certificado de originalidade para ter direito a placa especial de colecionador, peço que não faça a transferência de nome e jurisdição ainda. Fazendo a transferência juntamente com o pedido de placa especial, evita-se de pagar o documento novo duas vezes."

O Walter Arruda complementou:

"A melhor hora de colocar a placa preta é agora, na transferência do veículo. Assim, muda-se uma vez só a documentação do carro e, conseqüentemente, um só gasto."

Já em novembro de 2018 a Zoraide fez o seguinte relato:

"Graças a Deus, as suas recomendações e ao Sr. Walter do Clube do MP Lafer, (meu carro) já está licenciado como “veículo antigo”. Muito obrigada! Ontem colocaram as placas Mercosul nele, na cor branca com letras cinzas.

As placas novas da Mercosul para veículos de coleção não se diferenciam tanto das outras placas. Acho elas grandes e horríveis. Sei lá, deveriam ser Mercosul, porém menores e com o mesmo modelo e na cor preta para ter um destaque sobre os outros veículos. 

Lamentavelmente não posso mudar a situação, porque não está em minhas mãos, se não com certeza faria um protesto. Pena que não vivo em São Paulo, senão teria realizado a transferência dele aí e, teria as placas pretas que se distinguem muito mais (das convencionais). 

Eles somente estão trocando as placas na hora da transferência e acho que em São Paulo ainda não estão exigindo a troca."

Isso foi no final de 2018. Agora, em 2020, todos os estados brasileiros estão sujeitos ao padrão de placas do Mercosul. Abaixo seguem mais imagens para comparação das antigas placas cinzas, convencionais, COM a placa de colecionadores no padrão Mercosul. Nós apagamos o miolo delas para preservar a privacidade da Zoraide Herrera.

O estado de originalidade deste carro permitiu que o Clube MP Lafer Brasil concedesse o direito ao porte de placas de veículo de coleção.
O estado de originalidade deste carro permitiu que o Clube MP Lafer Brasil concedesse o direito ao porte de placas de veículo de coleção.

Como o Rio de Janeiro foi o primeiro estado do Brasil a adotar as novas placas do padrão Mercosul, este teria sido o primeiro MP Lafer a ser emplacado como veículo de coleção nesta condição.
Como o Rio de Janeiro foi o primeiro estado do Brasil a adotar as novas placas do padrão Mercosul, este teria sido o primeiro MP Lafer a ser emplacado como veículo de coleção nesta condição.

O conversível ganhou uma tenda sobre sua capota.
O conversível ganhou uma tenda sobre sua capota.
Aqui, nos reservamos ao direito de opinar brevemente sobre esta nova placa imposta pelos burocratas do Mercosul: ao que parecem, eles não gostam de automóveis e muito menos de carros antigos. Fica a impressão de que eles se esforçaram para desenhar uma placa para destoar dos veículos mais belos que a "velha indústria" já produziu.

Ao usarmos o termo "velha indústria" estamos nos referindo a um movimento que visa banir das ruas e estradas todas as máquinas movidas à combustão. A partir de 2030 querem colocar no lugar do símbolo do século 20 um amontoado de traquitanas elétricas, alugáveis e sem graça, com suas baterias recarregáveis por alguns anos e nada mais.

Se este á o caminha da "nova indústria da mobilidade", tudo bem. Mas não seria possível conciliar as duas indústrias por um prazo maior?

Terminamos o assunto com algumas perguntas:

- Quem são esses burocratas do Mercosul que decidem as coisas por nós?
- Nós os elegemos?
- Eles prestam contas para a população?
- Será que adianta assinar uma petição para alterar o modelo de placa para veículo de coleção?

Em todo caso, segue o link. Clique aqui para acessar.


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