- Um conto natalino de Jean Tosetto
Era uma vez um bom velhinho de barba branca, dono de uma barriga volumosa e uma vontade de alegrar todas as crianças durante o Natal. Ele costumava entregar os presentes a bordo de um trenó puxado por renas.
Durante muitos anos esta rotina não se alterou. Porém, com o advento da união européia, o sindicato das renas na Finlândia resolveu se equiparar aos sindicatos franceses, alemães e italianos, deixando a hora extra das quadrúpedes muito cara.
Além disso, vários países de clima tropical começaram a endurecer as leis alfandegárias, e os agentes da vigilância sanitária passaram a barrar a entrada das renas, com receio delas trazerem doenças como a da vaca louca e a febre aftosa.
Enfim, não teve jeito para o Papai Noel, a não ser procurar outro meio de transporte para manter a distribuição dos brinquedos na véspera do Natal. Imagine uma mãe explicando para o filho que, por causa do sindicato e da burocracia, ele não ia mais ganhar presentes no fim do ano?
Numa de suas rondas para ver se as crianças estavam se comportando direitinho, o Papai Noel passou por uma avenida e avistou dois lindos carros vermelhos, na vitrine de uma loja. Ele entrou para conversar com o vendedor, e explicou que precisava de um veículo simpático e confiável.
O rapaz logo lhe mostrou uma Ferrari 458 Itália, com motor entre eixos que abrigava mais cavalos do que se poderia encontrar em todo o círculo polar ártico. Além disso, a máquina construída em Maranello acelerava de zero a cem mais rápido do que o rastro de uma estrela cadente.
O Papai Noel andou ao redor do carro, olhou bem, elogiou bastante, mas sentiu falta de um bom bagageiro para os brinquedos. Além do mais, a suspensão era muito baixa e ele teria problemas com ela, quando chegasse a vez de entregar os presentes no Brasil, um lugar repleto de lombadas.
Então o vendedor lhe mostrou um MP Lafer, aquele conversível que era feito em São Bernardo do Campo e tinha um enorme bagageiro na dianteira. Seu motor era refrigerado a ar e, como se sabe, o ar não ferve no Marrocos e nem congela na Islândia. Fora que a criançada adora o carrinho.
Nessa altura da história, será que você consegue adivinhar qual foi a escolha do Papai Noel?
Um MP Lafer e uma Ferrari 458 Itália chamam a atenção do Papai Noel. |
Era uma vez um bom velhinho de barba branca, dono de uma barriga volumosa e uma vontade de alegrar todas as crianças durante o Natal. Ele costumava entregar os presentes a bordo de um trenó puxado por renas.
Durante muitos anos esta rotina não se alterou. Porém, com o advento da união européia, o sindicato das renas na Finlândia resolveu se equiparar aos sindicatos franceses, alemães e italianos, deixando a hora extra das quadrúpedes muito cara.
Além disso, vários países de clima tropical começaram a endurecer as leis alfandegárias, e os agentes da vigilância sanitária passaram a barrar a entrada das renas, com receio delas trazerem doenças como a da vaca louca e a febre aftosa.
Enfim, não teve jeito para o Papai Noel, a não ser procurar outro meio de transporte para manter a distribuição dos brinquedos na véspera do Natal. Imagine uma mãe explicando para o filho que, por causa do sindicato e da burocracia, ele não ia mais ganhar presentes no fim do ano?
Numa de suas rondas para ver se as crianças estavam se comportando direitinho, o Papai Noel passou por uma avenida e avistou dois lindos carros vermelhos, na vitrine de uma loja. Ele entrou para conversar com o vendedor, e explicou que precisava de um veículo simpático e confiável.
O rapaz logo lhe mostrou uma Ferrari 458 Itália, com motor entre eixos que abrigava mais cavalos do que se poderia encontrar em todo o círculo polar ártico. Além disso, a máquina construída em Maranello acelerava de zero a cem mais rápido do que o rastro de uma estrela cadente.
O Papai Noel andou ao redor do carro, olhou bem, elogiou bastante, mas sentiu falta de um bom bagageiro para os brinquedos. Além do mais, a suspensão era muito baixa e ele teria problemas com ela, quando chegasse a vez de entregar os presentes no Brasil, um lugar repleto de lombadas.
Então o vendedor lhe mostrou um MP Lafer, aquele conversível que era feito em São Bernardo do Campo e tinha um enorme bagageiro na dianteira. Seu motor era refrigerado a ar e, como se sabe, o ar não ferve no Marrocos e nem congela na Islândia. Fora que a criançada adora o carrinho.
Nessa altura da história, será que você consegue adivinhar qual foi a escolha do Papai Noel?
Estes são os desejos de mplafer.net para todos. |
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